Nossa qualidade de vida é um critério econômico da dignidade da vida. Uma vida digna para nós é aquela vida feliz, aquela vida de contínua satisfação de suas próprias carências.
Para nós, que compreendemos a vida como procissão, desfile, festival de carências (a vida econômica), a vida feliz poderia aparecer, paradoxalmente, como o exercício de um suicídio continuado.
Ao vivermos com qualidade de vida e de maneira feliz satisfazemos e eliminamos, ao menos momentaneamente e parcialmente, as carências que caracterizam a essência, o próprio ser da nossa vida (como existência).
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