Eu, eles – e essa recorrente vontade de nós III

Quanto mais idiota (sozinho e impotente) eu me sinto, mais eu os invejo. E quanto mais eu os invejo, mais idiota eu me sinto. O que fazer dessa idiotice e dessa inveja? Parece-me que só consigo acabar com uma, se acabar também com a outra. 

Só haveria o amor de si – si como singularidade – para tornar potente o idiota (sem que se junte aos outros) e acabar com a inveja? 
Pois o que haveria de mais singular do que permanecer idiota?

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