Quando ele entra, alguém como que ultrajado lhe diz:
– Você não tem o direito de estar aqui!
Nesta enunciação mostra-se com clareza a distinção entre o direito e o fato. O direito é aí algo totalmente distinto do fato de “estar efetivamente aí”. O direito é uma etiqueta que se cola ou não ao fato. Mas quem a cola, quem descola?
Diante desse cola-descola o sem-direito pode responder simplesmente ao enunciador:
– E daí?
E aí passamos a uma outra concepção, em que o direito é igual ao fato.
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