Inegavelmente, temos uma crise no emprego. Mas a crise também se encontra na nossa incapacidade de julgar o que o emprego e o desemprego de fato significam. Somente uma sociedade (dirigida por um partido) de trabalhadores (ou por um partido de “industriais” – industriais e trabalhadores são pólos de uma mesma relação) encara o aumento do desemprego (numa sociedade que mesmo assim pode garantir a satisfação das carências básicas) como problema e não como um plus de liberdade. O que podem, afinal, fazer de si humanos liberados do trabalho que se autocompreendem como essencialmente dedicados ao trabalho?
2018: Pela renda mínima universal...
(*) ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001 [1958]. P. 13.
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