O desejo, frequentemente, nos conduz do juízo singular ao juízo genérico.
'Este cachorro morde', 'esta rosa é bela', 'este homem é mau' transformam-se, pelos fluxos internos e externos que agitam nosso desejo, em 'cães mordem', 'rosas e até mesmo todas as flores são belas', 'eles são maus'.
No âmbito dos fatos, essa transformação leva a falsas inferências. No dos valores, a preconceitos.
Mas ainda, essas transformações não estão, em nós, dissociadas de uma passagem afetiva, associada ora à alegria, ora à tristeza.
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