Talvez fique melhor assim:
Crítica – as condições de qualquer experiência possível.
Mas isso mesmo é o que inviabiliza a possibilidade da própria crítica.
Ao invés de crítica, portanto: arquealogia
e a noção de um a priori histórico.
Talvez fique melhor assim:
Crítica – as condições de qualquer experiência possível.
Mas isso mesmo é o que inviabiliza a possibilidade da própria crítica.
Ao invés de crítica, portanto: arquealogia
e a noção de um a priori histórico.
Nossas línguas são limitadas. Assim, necessariamente, com palavras iguais falamos de situações diferentes e até mesmo muito diferentes. As palavras estabelecem um vínculo associativo entre situações. Essas associações ora favorecem, ora distorcem, a perspicácia e o discernimento do pensamento.
IMAGEM TÉCNICA, TEMPO & NARRATIVA
Terceiro encontro nesta SEXTA-feira, dia 06 de maio, 14h-16h.
Pensar com Arendt o pensar e o temporalizar
Odílio Alves Aguiar (UFC) + Judikael Castelo Branco (UFT)
Retire seu ingresso gratuito aqui:
https://linktr.ee/outrocampo
ou direto em:
https://www.sympla.com.br/evento-online/pensar-com-arendt-o-pensar-e-o-temporalizar/1535938
1) Terça 12 abril, 14h
Pensar com Flusser a imagem técnica, o fim da escrita e a temporalidade
Rodrigo Duarte (UFMG) e Leandro Beck Freiberg (UFT)
Retire seu ingresso gratuito aqui:
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IMAGEM TÉCNICA, TEMPO & NARRATIVA
A invenção da imagem técnica transformou a nossa relação ao tempo. Como pensar e contar essa nossa fase da cultura? Como organizamos nossos discursos e identidades no acontecimento da imagem técnica? Em sua primeira edição, os Diálogos em OUTROCAMPO se dão em torno dessas questões.
Programa
1) Terça 12 abril, 14h
Pensar com Flusser a imagem técnica, o fim da escrita e a temporalidade
Rodrigo Duarte (UFMG) e Leandro Beck Freiberg (UFT)
2) Sexta 22 abril, 14h
Pensar com noções de tempo e narrativa: Ricœur e processos decoloniais
Cláudio Reichert Nascimento (UFOB) + Maria Aparecida Ferreira de Almeida (UNESP) + Dudu Oliveira (UNESP)
3) Sexta 6 maio, 14h
Pensar com Arendt o pensar e o temporalizar
Odílio Alves Aguiar (UFC) + Judikael Castelo Branco (UFT)
4) Sexta 20 maio, 14h
Pensar as relações temporais entre arte e verdade na imagem técnica
Susana Viegas (Universidade NOVA de Lisboa) + Erivam Morais de Oliveira (fotógrafo)
5) Sexta 3 junho, 14h
Pensar com White a historiografia e a narratividade
Paulo Eduardo Teixera (UNESP) + André Assunção (IFTO)
6) Sexta 17 junho, 14h
Pensar com Soulages a fotografia e a narrativa
François Soulages (Paris 8) + Pedro Garcia de Moura/Cartiê-Bressão (fotógrafo)
“Poucas coisas reforçarão mais a força fatal do impulso para o nomadismo que alastra do que as restrições à liberdade de circulação; nunca foi tão grande a discrepância entre a liberdade de movimentos e a abundância de meios de transporte.”
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única [1928]. Trad. João Barrento. In: Rua de mão única; Infância berlinense: 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. P. 22.
“Mas não se trata das preocupações e dos sofrimentos de cada um, coisa que talvez se pudessem ajudar uns aos outros – é a observação do todo que ocupa a conversa. É como se estivéssemos presos num teatro e fôssemos obrigados a seguir a peça que se desenrola no palco, quer quiséssemos, quer não, e tivéssemos de fazer dela, quer quiséssemos, quer não, o objeto do nosso pensamento e do nosso discurso.”
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única [1928]. Trad. João Barrento. In: Rua de mão única; Infância berlinense: 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. P. 21.
“Os alemães perderam definitivamente o mais europeu de todos os bens, aquela ironia mais ou menos evidente com que a vida de cada indivíduo se reclama alguma diferença em relação à existência da comunidade em que está inserido.”
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única [1928]. Trad. João Barrento. In: Rua de mão única; Infância berlinense: 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. P. 20.
Mas toda esperança será vã enquanto todos esses destinos terríveis e sombrios forem apresentados pela imprensa diariamente, de hora em hora, sempre com causas e consequências fictícias, não ajudando ninguém a reconhecer as forças obscuras a que a sua vida passou a estar submetida.
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única [1928]. Trad. João Barrento. In: Rua de mão única; Infância berlinense: 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. P. 20.